Na Semana da Mulher, esta FOLHA enviou duas perguntas para Sílvia Regina, Assistente Administrativa do Senai de Ponte Nova
1- Considerando o período que antecede a campanha pró-eleições municipais de outubro, como explicar as poucas candidaturas femininas vitoriosas e como criar ambiente para maior inserção das mulheres na vida político-partidária?
2 Considerando o Dia Internacional da Mulher (8/3) e o Ano do Sesquicentenário de Ponte Nova, quais são as reivindicações que você prioriza como forma de otimizar a inclusão feminina na vida política e social de nosso município?
Silvia respondeu comum único texto:
“A reivindicação que priorizo como forma de utilizar a inclusão feminina na vida política e social de nosso município é que todas as mulheres tenham maior interesse em participar ativamente dos momentos políticos e sociais em nossa cidade.
Apesar de todos os avanços e conquistas alcançados pelas mulheres ao longo de décadas, não é esta a realidade que verificamos, talvez por falta de conhecimento ou interesse nosso.
Ora, somos maioria em votação (51,7%), segundo o Governo Federal, e somos também maioria em universidades de todo o país, então nada mais justo do que termos maior participação em todos os setores importantes da nossa cidade, estado e país.
Infelizmente, nós, mulheres, ainda não acreditamos em nosso próprio potencial, por já termos esta cultura até mesmo familiar de que certos “espaços” foram criados somente para os homens. Por este motivo são poucas as candidaturas femininas vitoriosas.
É preciso buscar incessantemente o conhecimento e principalmente a consciência do compromisso com a coletividade e com a democracia, para que se crie um ambiente propício para a inserção não só das mulheres, mas de todo cidadão engajado que saiba opinar com base no conhecimento adquirido.
Esse conhecimento, diga-se de passagem, chega até nós a todo momento por meio de tantas tecnologias atuais. Basta somente discernir o que é bom do que é inútil.
Já dizia Sêneca, o grande filósofo: “Sê escravo do saber, se queres ser realmente livre.”
